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Existia em 1900, mas paciente curado é cliente perdido, e tiveram que bani-lo.

Até 1833, a Cannabis Sativa era a maior cultura agrícola do planeta, podendo-se obter inúmeros produtos diferentes desta planta, já que a planta do cânhamo possui a fibra natural mais resistente do mundo. Tecidos, óleos, remédios e papel podiam ser obtidos a partir dele. Até ao ano de 1900, a maior parte dos têxteis era feita a partir do cânhamo e cerca de 50% dos medicamentos existentes no mercado também o eram, durante quase toda a segunda metade do século XIX. Mais de 25 mil produtos poderiam ser obtidos de sua celulose (da dinamite ao celofane).Mas por volta do ano de 1900 nos Estados Unidos começaram a aparecer nos jornais artigos marcantes que chamavam a atenção para os perigos dessa planta maldita, que enlouquecia os negros e os fazia tocar “música do diabo”: o blues estava nascendo.E um paciente curado que, além disso, pode vestir-se sozinho, alimentar-se e obter energia de uma planta, era um cliente perdido. Então Cannabis ou Hemp foram banidos em todas as suas formas. Não podia competir com as indústrias nascentes de algodão, alimentos processados ​​e petróleo.Com o tempo foi chamada de “maconha”, uma alusão pejorativa aos mexicanos (os primeiros a trazer essa planta para os EUA), que a consumiam fumando após longas jornadas de trabalho.Até hoje, a substância que mais ceifa no mundo (supera AIDS, heroína, crack, álcool, cocaína, acidentes de trânsito, incêndio e criminalidade juntos) é o tabaco. No entanto, recebe subsídios do Estado em muitos países e até mesmo fertilizantes radioativos são usados ​​para sua produção.O tabaco tira quase 8 milhões de vidas por ano em todo o mundo; álcool mais de 3 milhões. Até mesmo a cafeína é responsável por quase 10.000 mortes por ano e outras 7.500 vidas (só nos EUA) por causa dos analgésicos.

Se pensarmos, por exemplo, nos aditivos, antes da maconha, em graus de dependência (segundo a própria Organização Mundial da Saúde) encontramos nicotina, álcool, heroína, cocaína, analgésicos e café.

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